O jornal O Estado de S. Paulo publicou na última segunda-feira, dia 03 de fevereiro, uma reportagem que teve como fonte um levantamento realizado pelo pesquisador Bruno Ottoni, da consultoria IDados. A matéria mostrou que houve um aumento no número de brasileiros que ganham salário mínimo ou menos.
O estudo, feito com base em dados da Pnad Contínua, do IBGE, mostra que no terceiro trimestre do ano passado, 27,3 milhões de pessoas recebiam até um salário. Destes, 20,9 milhões eram informais. De 2015 até 2019, 1,8 milhão de trabalhadores passaram a receber esta faixa salarial. A crise econômica também contribuiu com o aumento do número de pessoas com mais escolaridade que passaram a atuar na informalidade ou aceitaram remuneração menor no mercado formal, ocupando vagas que antes eram destinadas a trabalhadores menos qualificados.
A especialista Ana Tereza Pires, da equipe de Ottoni, identificou que “o aumento da informalidade realmente levou mais trabalhadores no mercado a ganhar menos. As pessoas perderam a proteção que o mínimo representa e, por sobrevivência, aceitaram qualquer oportunidade”, avalia.
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