Um levantamento realizado pelo pesquisador Tiago Cabral, da consultoria IDados, foi destaque na coluna de hoje, dia 23 de fevereiro, assinada pela jornalista Ana Conceição, do Valor Econômico. O estudo, elaborado com base em microdados da Pnad Contínua trimestral mais recente, identificou que os jovens têm sido mais afetados pelo desemprego de longo prazo (acima de 12 meses).
“Na faixa até 24 anos, essa condição afetava 11,5% da força de trabalho no terceiro trimestre no ano passado, ante 4,7% da força de trabalho em geral. E enquanto de 2019 para 2020 o desemprego cresceu de forma mais ou menos homogênea entre as faixas etárias, o desemprego de longo prazo cresceu a uma taxa três vezes maior entre os jovens”, descreve a jornalista.
Segundo Tiago Cabral, a crise atual tende a atrasar a reinserção desse grupo ao mercado de trabalho. Num contexto em que boa parte desses jovens tem dificultado o acesso à escola cria-se uma combinação fatal para o desenvolvimento do capital humano.
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