O jornal O Estado de S. Paulo publicou no último domingo, dia 05 de janeiro, uma reportagem que teve como fonte um levantamento realizado pelo pesquisador Bruno Ottoni, da consultoria IDados. A matéria mostrou que o desemprego dos pais empurra filhos mais cedo para o mercado de trabalho.
O estudo, feito com base em dados da Pnad Contínua, do IBGE, mostra que a taxa de participação de dependentes no mercado alcançou 60,1% no terceiro trimestre de 2019, bem acima do que foi registrado em 2014, antes da recessão, quando os dependentes eram 55,8%.
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O especialista identificou que “a participação dos mais jovens aumentou quase três pontos porcentuais desde a recessão; a de mulheres, quatro pontos porcentuais. A família precisou se reorganizar para tentar se manter”.
Ottoni afirma que a falta de experiência e a necessidade forçam os dependentes a trabalharem no mercado informal. “Quando se é jovem e é preciso procurar trabalho nessas condições adversas, alguns são obrigados a parar de estudar. Esse trabalhador deixa de acumular capital humano e só consegue vagas de baixa remuneração”, explica.
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