IDados na BBC: o ‘tabu’ de empregar gestantes e mães

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As Estatísticas de Gênero do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadas em março deste ano, apontaram que o nível de ocupação das mulheres de 25 a 49 anos que vivem com crianças de até três anos era de 54,6%, contra 89,2% dos
homens da mesma faixa etária e nas mesmas circunstâncias. É o que mostra um levantamento realizado pela pesquisadora Mariana Leite, da consultoria iDados, a pedido da BBC News Brasil.

O nível de ocupação era ainda mais baixo se fossem consideradas apenas as mulheres negras ou pardas.

O salário das mulheres também é menor, na média, quando elas se tornam mães. A remuneração das que têm filhos é 18,1% menor do que as sem filhos, segundo dados referentes a mulheres de 25 a 35 anos obtidos da partir da Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), do IBGE, do primeiro trimestre de 2021.

Leia também: Na pandemia, perda de emprego é maior em ocupações que pagam menos

As que têm três filhos ou mais chegam ganhar 42% a menos do que as sem filhos.

Segundo o IBGE, as mulheres dedicam quase o dobro do tempo que os homens aos cuidados domésticos ou de pessoas: 21,4 horas semanais para elas, contra 11 horas semanais para eles.

De modo geral, as mulheres estão (junto a negros e jovens) entre os grupos mais vulneráveis ao desemprego no Brasil, sobretudo no período de pandemia, segundo dados do Ipea.

Confira a reportagem aqui ou abaixo:

empregar gestantes e mães

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