Quais são as consequências do adiamento do Censo Demográfico para 2022? O pesquisador líder da área de educação da consultoria IDados, Guilherme Hirata, falou sobre os danos que a falta dessas estatísticas podem trazer ao país. O assunto foi pauta para uma reportagem publicada no jornal Valor Econômico.
Realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Censo Demográfico é referência para investimentos e repasses para Estados e municípios. Segundo Hirata, o Plano Nacional de Educação prevê que 50% das crianças de até três anos estejam em creches até 2024, meta que só pode ser acompanhada e avaliada a partir dos dados do Censo.
O impacto maior é sobre a própria definição do orçamento para a educação básica. A maior parte dos recursos vem do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), que é distribuído a partir do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), definido pelo número de habitantes.
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“As políticas públicas de incentivo às matrículas em creche ou de redução de evasão escolar, por exemplo, só podem ser realizadas com o auxílio das estatísticas censitárias. E a avaliação dessas políticas também”, afirma o especialista.
Confira a reportagem completa aqui ou abaixo: