Foi publicada no dia 2 de março de 2018 uma matéria no site da Associação Nova Escola sobre os gastos com estudantes reprovados no Brasil. Confira:
“Brasil gastou R$ 16 bilhões com estudantes reprovados em 2016
Em 2016, o Brasil gastou quase R$ 16 bilhões reprovando cerca de 3 milhões de alunos da Educação Básica, aproximadamente 10,26% dos estudantes da rede pública. As informações são de uma análise dos dados do Censo Escolar feita pela IDados consultoria, a pedido do G1.
Dos R$ 16 bilhões, aproximadamente R$ 12 bilhões foram usados pelas redes municipais, e R$ 4 bilhões pelas redes estaduais de ensino. O montante assusta: equivale a aproximadamente 8% do total de investimentos feitos em Educação pelo governo federal em 2016.
O valor representa o custo de todos os alunos que precisam cursar novamente o mesmo ano letivo, e inclui despesas como material escolar e salário dos professores. Para chegar a ele, os pesquisadores precisaram descobrir quanto custa cada etapa de ensino, valores divulgados no estudo “Quanto custa o Plano Nacional de Educação (2014-2024)?”, feito em 2017. De acordo com o relatório, a etapa que mais despende investimentos é o Ensino Fundamental, com mais de R$ 120 bilhões em 2014.
“Usamos a metodologia do custo por aluno do PNE, que divide as despesas totais por etapa de ensino do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (SIOPE) pelas matrículas da etapa calculadas pelo Censo Escolar”, explica Mariana Leite, uma das pesquisadoras.
A IDados ainda elaborou uma tabela com base em dados do Censo Escolar 2016 que aponta as taxas de reprovação por etapa de ensino da Educação Básica e por estado. As maiores taxas de reprovaçãoe estão no 6ª ano, com mais de 460 mil estudantes retidos, e no 1º ano do Ensino Médio, com 520 mil reprovações. Entre os estados, os que mais reprovaram foram Bahia (378 mil reprovações), São Paulo (350 mil reprovados) e Rio de Janeiro (266 mil alunos retidos).”
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