Por IDados
Na sociedade, prevalece a ideia de que, em geral (e na vida real), as pessoas acabam se casando com outras com o mesmo grau de escolaridade. Será que os matrimônios entre pessoas com formação escolar semelhante são os mais comuns mesmo? É o que mostram os números da PNAD (Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios, do IBGE), de 2015 (mais recentes). Vamos a eles.
Quando o sexo da pessoa de referência é o masculino, vemos que, no caso dos homens com Ensino Superior completo ou mais (Graduação completa, Pós-Graduação, Mestrado, Doutorado, Pós-Doutorado), 55,65% deles se casam com uma pessoa com a mesma escolaridade (ou seja, Ensino Superior completo ou mais); 34,05% se casam com uma pessoa com Ensino Médio Completo; 5,17% se casam com uma pessoa com Ensino Fundamental completo; 3,29% se casam com uma pessoa com Ensino Fundamental incompleto; e apenas 1,79% se casam com uma pessoa com menos de 4 anos de escolaridade.
Já quando o sexo da pessoa de referência é o feminino, vemos que, no caso das mulheres com Ensino Superior completo ou mais, 40,86% delas se casam com uma pessoa com a mesma escolaridade (ou seja, Ensino Superior completo ou mais); 36,21% se casam com uma pessoa com Ensino Médio Completo; 8,34% se casam com uma pessoa com Ensino Fundamental completo; 9,25% se casam com uma pessoa com Ensino Fundamental incompleto; e 5,23% se casam com uma pessoa com menos de 4 anos de escolaridade.
A considerar os números acima, as mulheres com Ensino Superior completo ou mais, quando referências do domicílio, são menos exigentes que os homens em relação à escolaridade do parceiro (ou parceira).
No gráfico abaixo, pode-se observar a escolaridade dos cônjuges de diversos níveis de escolaridade de 2007 a 2015, de acordo com o sexo da pessoa de referência do domicílio*. Os percentuais predominantes referem-se a uniões conjugais com parceiros que apresentam a mesma escolaridade. Ou seja, o senso comum, nesse caso, acertou.