O pesquisador Bruno Ottoni, da consultoria iDados, foi fonte para uma reportagem de Daniela Arcanjo, para o jornal Folha de São Paulo. A matéria versa sobre as diferenças entre as pesquisas de emprego Pnad e Caged e elucida suas principais diferenças.
A jornalista postula que não é possível comparar Pnad e Caged entre si, pois são bases de informações distintas. “A Pnad é uma pesquisa mais completa sobre o comportamento e situação dos brasileiros, especialmente pela grande quantidade de trabalhadores informais. O Caged, por sua vez, sempre foi a fonte mais confiável para os dados de emprego formal” afirma.
Ottoni comparou os dados lançados no novo Caged e os que foram apurados na metodologia anterior. Para isso, ele usou números do período de abril a dezembro de 2019.
O especialista calculou uma diferença de 74% entre o saldo de vagas registrado no Caged antigo e aquele extraído a partir dos dados do eSocial. Em maio de 2019, a variação chega a 361%. Enquanto a base de informações antiga registrou 9.712 novos postos de trabalho, o eSocial tinha 44,7 mil. As diferenças são grandes em praticamente todos os meses. Apenas em dezembro a variação foi negativa, pois o Caged antigo registrou um corte de vagas de emprego superior ao do novo sistema.
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