O ingresso no mercado de trabalho formal

Se por um lado as empresas não querem contratar um trabalhador sem experiência, por outro, o trabalhador não consegue experiência sem um emprego.

1638
mercado de trabalho formal

Um dos problemas mais relatados no mercado de trabalho no mundo todo é a dificuldade de inserção. Se por um lado as empresas não querem contratar um trabalhador sem experiência, por outro, o trabalhador não consegue experiência sem um emprego.

No Brasil não é diferente. Usando dados da RAIS de 2006 a 2017 (dados mais recentes) analisamos o tempo médio de permanência em contratações de primeiro emprego.

Leia também: cai o número de jovens que contribuem para a Previdência

O Gráfico abaixo mostra que, em média, o trabalhador brasileiro fica três meses e meio na sua primeira contratação de carteira assinada. A tendência é estável até 2015 quando apresenta uma aceleração chegando a 4,3 meses em 2017. Uma das causas para esse aumento no tempo de emprego pode ser a alteração nas regras de obtenção do seguro desemprego feita em 2015.

Analogamente, a idade média do trabalhador no primeiro emprego formal passou de 25 anos em 2006 para 28,6 anos em 2017. Alguns fatores podem estar ligados a esse aumento, como, por exemplo, o aumento da escolaridade que posterga a procura por emprego, mas, por outro lado, pode ser um efeito exclusivo do mercado formal, ou seja, devido à dificuldade de inserção no mercado formal nos últimos anos, agravada pela crise econômica, trabalhadores buscam experiências de trabalho no setor informal e só conseguem uma alocação no setor formal quando estão mais velhos.

Os números mostram a dificuldade não só de se inserir no mercado de trabalho brasileiro como também a dificuldade em se manter no primeiro emprego. Seja por aumento de escolaridade ou por capacitação prévia no setor informal, a idade de entrada de trabalhadores no setor formal está aumentando, assim como o tempo médio de permanência no primeiro emprego.

[vc_raw_js]JTNDZGl2JTIwY2xhc3MlM0QlMjJpbmZvZ3JhbS1lbWJlZCUyMiUyMGRhdGEtaWQlM0QlMjI4YTA2YjhjMi1jYjA5LTRlZWMtODllNS01ZDU0OTdjYWZkMmYlMjIlMjBkYXRhLXR5cGUlM0QlMjJpbnRlcmFjdGl2ZSUyMiUyMGRhdGEtdGl0bGUlM0QlMjJPJTIwaW5ncmVzc28lMjBubyUyMG1lcmNhZG8lMjBkZSUyMHRyYWJhbGhvJTIwZm9ybWFsJTIyJTNFJTNDJTJGZGl2JTNFJTNDc2NyaXB0JTNFJTIxZnVuY3Rpb24lMjhlJTJDdCUyQ3MlMkNpJTI5JTdCdmFyJTIwbiUzRCUyMkluZm9ncmFtRW1iZWRzJTIyJTJDbyUzRGUuZ2V0RWxlbWVudHNCeVRhZ05hbWUlMjglMjJzY3JpcHQlMjIlMjklNUIwJTVEJTJDZCUzRCUyRiU1RWh0dHAlM0ElMkYudGVzdCUyOGUubG9jYXRpb24lMjklM0YlMjJodHRwJTNBJTIyJTNBJTIyaHR0cHMlM0ElMjIlM0JpZiUyOCUyRiU1RSU1QyUyRiU3QjIlN0QlMkYudGVzdCUyOGklMjklMjYlMjYlMjhpJTNEZCUyQmklMjklMkN3aW5kb3clNUJuJTVEJTI2JTI2d2luZG93JTVCbiU1RC5pbml0aWFsaXplZCUyOXdpbmRvdyU1Qm4lNUQucHJvY2VzcyUyNiUyNndpbmRvdyU1Qm4lNUQucHJvY2VzcyUyOCUyOSUzQmVsc2UlMjBpZiUyOCUyMWUuZ2V0RWxlbWVudEJ5SWQlMjhzJTI5JTI5JTdCdmFyJTIwciUzRGUuY3JlYXRlRWxlbWVudCUyOCUyMnNjcmlwdCUyMiUyOSUzQnIuYXN5bmMlM0QxJTJDci5pZCUzRHMlMkNyLnNyYyUzRGklMkNvLnBhcmVudE5vZGUuaW5zZXJ0QmVmb3JlJTI4ciUyQ28lMjklN0QlN0QlMjhkb2N1bWVudCUyQzAlMkMlMjJpbmZvZ3JhbS1hc3luYyUyMiUyQyUyMmh0dHBzJTNBJTJGJTJGZS5pbmZvZ3JhbS5jb20lMkZqcyUyRmRpc3QlMkZlbWJlZC1sb2FkZXItbWluLmpzJTIyJTI5JTNCJTNDJTJGc2NyaXB0JTNF[/vc_raw_js]

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui