Um levantamento realizado pelo pesquisador Bruno Ottoni, da consultoria IDados, foi destaque em uma reportagem publicada na BBC Brasil, pela jornalista Camilla Veras Mota.
A matéria divulgou que, no último ano, mais de um milhão de brasileiros desistiram de procurar emprego. Apesar de estarem disponíveis para trabalhar, essas pessoas não entram no cálculo da taxa de desemprego. Para ser considerado desempregado, pelos parâmetros internacionais de estatística, é preciso estar ativamente buscando uma vaga.
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De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última sexta-feira, 30 de abril, que basearam o estudo, os desalentados somaram 5,9 milhões em fevereiro, recorde na série histórica da Pnad Contínua, que começa em 2012.
Para Ottoni, “esse aumento tem um motivo bem claro, que é a questão da pandemia. Tem muita gente com medo [de ficar doente], muita gente que sabe que as atividades estão fechando, que por isso acaba não saindo para procurar emprego”, diz o especialista.
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